sexta-feira, 25 de março de 2011

Meus Guarda-Chuvas


Falando de Guarda-Chuvas.

Desde criança, os Guarda-Chuvas sempre estiveram presentes na minha vida, mesmo porque vivi na cidade de Joinville, onde chove mais que em outras cidades. Na minha infância, que foi até o final dos anos 60, eles eram tão valiosos e caros, que havia várias lojas e profissionais que os consertavam. Hoje em dia, ficaram tão baratos, que esses profissionais nem existem mais.
Uma lenda que existe sobre os Guarda-Chuvas é que todo mundo perde Guarda-Chuvas, mas ninguém os acha. Como se existisse uma espécie de “Paraíso dos Guarda-Chuvas”. Mas, não é verdade. O que existe de real, é que as pessoas que encontram, eventualmente, algum Guarda-Chuva não o admitem. No meu caso em particular, a verdade é que já perdi nove Guarda-Chuvas, mas já “encontrei” dois. Um foi sem querer, o outro foi proposital... Aqui vai a explicação: Certa vez usei um velho Guarda-Chuva, todo estropiado, para ir do carro até meu local de Trabalho. Meio envergonhado dele, o deixei aberto no banheiro masculino, para secar. No final do expediente, saí alguns minutos depois dos outros, e como a chuva persistia, fui buscá-lo. Ele não estava mais lá; em seu lugar estava outro igual, mas novinho em folha. Peguei-o assim mesmo, mas, no outro dia, para alívio de minha consciência, anunciei para todos os colegas o que acontecera, e, para minha surpresa, ninguém se apresentou. Fui obrigado a ficar com o novo; mas algum tempo depois o perdi. O outro Guarda-Chuva que “achei” foi proposital. Estava num laboratório clínico para realizar um exame, quando começou a chover, e eu estava sem Guarda-Chuva, mas havia um lá, aparentemente sem dono, pois só estava eu lá dentro.. Sem peso na consciência, peguei-o para sair na chuva, e o tenho até hoje, cerca de dois anos depois... Se analisar bem, ainda estou no déficit...

2 comentários:

Grilo disse...

Olá Francisco.
Estou falando de Curitiba.
em 1984 minha mãe comprou de seu pai um terreno em itapoá, no balneário Mariluz, na forma de permuta por obras de arte.

Acontece que ela nunca fez a escritura, e agora precisa dele para fazer o título.

Poderia entrar em contato comigo por e-mail?
mateusrettamozo@gmail.com

obrigado.

Tio Chico disse...

Olá Mateus. Somente hoje, em 05.05.2015, li seu comentário. Desculpe não ter lido antes. Sobre o terreno, ainda está em inventário, e o inventariante, meu irmão mais novo, faleceu há poucas semanas. Ainda não sabemos como vai ficar, pois precisamos nomear um novo inventariante, o que deve ocorrer ainda este mês. Qualquer coisa, deixo meu telefone para que,se precisar, entre em contato: (047)3278-0817.